30 julho 2005

Un avión de fabricación rusa de $ 50 millones para Fidel Castro

RUI FERREIRA / El Nuevo Herald

Una firma aeronáutica rusa reveló esta semana que La Habana se ha gastado $100 millones en la compra de dos aviones Ilushin 96-300, y que uno de ellos sería dedicado exclusivamente a los viajes del gobernante Fidel Castro.

Este aparato sustituirá al Ilushin-62M construido hace 30 años especialmente para Castro, una copia idéntica del avión que en ese tiempo utilizaba el dirigente soviético Leonid Brejnev.

Según el director de la empresa VASO, Alexandr Rubtson, citado por la agencia de noticias EFE, la compra de los aparatos por parte de la aerolínea Cubana de Aviación ha sido posible gracias a un crédito otorgado por bancos rusos y extranjeros, pero con el aval y garantías financieras del gobierno de Moscú.

El contrato de venta fue firmado el año pasado y contempla la fabricación de dos aviones de pasajeros, ''uno de ellos en una versión especial o VIP para los viajes del líder cubano, Fidel Castro'', indicó la agencia Itar-Tass.

Los Ilushin 96-300 tienen capacidad para transportar hasta 250 pasajeros y diez toneladas de equipaje, con una autonomía de vuelo de 11,000 kilómetros a una velocidad de crucero de 900 kilómetros por hora y altura hasta de 12,000 metros.

Según Rubtson, el avión que se construirá para Castro es del mismo modelo que el utilizado el presidente de Rusia, Vladímir Putin, y está dotado de despacho, sala de reuniones, dormitorio, televisión por satélite e internet..

Según el analista Ernesto Betancourt, la adquisición de un avión especialmente dedicado al gobernante cubano pudiera ser un indicio de que se apresta a efectuar varios viajes imposibles por ahora por su estado de salud.

''Ultimamente él no está yendo a las reuniones [internacionales]. Ahora mismo, a la reunión de la Comunidad del Caribe en Panamá, mandó a [el vicepresidente Carlos] Lage. A mí me da la idea de que está teniendo dificultad en moverse en los viajes'', indicó el fundador de Radio Martí.

Castro se desplazó el mes pasado a Venezuela en un viaje cuyo final no fue nunca reportado oficialmente. ''Una explicación [para un avión privado de esas dimensiones] es que los están equipando de una forma tal que le permite a él volar a esas reuniones con comodidad'', agregó Betancourt.

Porque ``en una reunión que hubo, creo que en isla Margarita, me contaron que él fue en un avión que era como un hospital; por eso creo que es posible que estén equipando el avión para darle tratamiento durante el vuelo''.

Ahora, ''es una cosa insultante que en un momento [como éste], con las necesidades tremendas que está pasando la población, se gasten $50 millones en un avión privado'', añadió el analista.

Esta información fue completa con servicios de El Nuevo Herald

29 julho 2005

"Banzai!"

Quando o Discovery acabou de desenhar um arco perfeito de fumo branco, vermelho e cinzento no céu cristalino da Florida e perdeu-se pelos próximos 10 dias na escura eternidade do espaco, a Maria Maldonado virou-se a chorar para um colega do centro de controle de lançamentos espaciais de Cabo Canaveral e disse-lhe: “Finalmente!”.

Do outro lado do mundo, na cidade japonesa de Chigasaki, umas 300 pessoas concentradas diante de uma televisão gritaram ao mesmo tempo: “Banzai!”.

E todos, tanto nos Estados Unidos como no Japão tinham razões para estar contentes. No centro de lançamento dos vaivens espaciais da NASA era o regresso ao espaço depois de dois anos e meio de uma paragem forçada pela explosão em pleno voo do Columbia, e na cidade natal do terceiro astronauta japones celebravam o feito do agora filho pródigo.

“Se perdemos outro vaivem, obviamente que todo o nosso programa espacial será encerrado e e os Estados Unidos demorarão muitos anos em colocar outra tripulação no espaço”, disse o administrador geral da NASA, Michael Griffin, sem deixar dúvidas sobre a importancia deste voo.

Por isso, Maldonado e os seus colegas tinha razão para estar contentes.

“Voçê não imagina o que isto tem sido. Desde o desastre do Columbia que a gente praticamente não dorme, não come e não faz amor”, disse a jovem engenheira em sistemas de computadores, filha de emigrantes do El Salvador.

Todos, sem excepção, dentro desta sala de controle de lançamentos dos vaivens ainda têm bem fresca na memória os minutos de silencio após as 9 da manhã do fatidico 1 de fevereiro de 2003 cuando de repente, e sem razão aparente, deixaram de escutar na radio as vozes da tripulação do Columbia.

"Foi como se de repente o mundo não existisse. Ninguém percebeu no momento o que tinha acontecido. Demoramos uns 10 minutos a realizar que o Columbia já não estava a voar”, recordou Maldonado.

Por isso, na bela manhã de terça-feira passada ninguém tinha muito tempo para falar com os jornalistas no centro de controle. A azáfama era completa, uns 200 engenheiros mantinham-se com atenção diante dos computadores e ecrãns de televisão conferindo um a um os dados que chegavam dos milhares de sensores instalados a bordo do Discovery erguido majetuosamente na rampa de lançamento a uns 15 kilómetros.

Cuando começou a contagem decrescente, 20 minutos antes do lançamento, instalou-se um silencio impenetrável na sala, cortado ocasionalmente pelas vozes de confirmação dos técnicos, em resposta às preguntas do director de lançamento de voos.
"Ok, fase 1 ok”, disse um. “Check, fase 2, ok”, disse outro. “Check, combustivel todo a bordo”, acrescentou outro técnico, quando o computador de bordo confirmou que o tanque de combustivel estava cheio, uma operação que demorou duas horas. Se nesse instante houvesse uma alarma, o mesmo tanque demoraria menos de 30 segundos em esvaziar-se, através de duas enormes comportas na base que ligam directamente com um tanque exterior que se encontra a uns 100 metros da rampa.

Há duas horas encerrados na cabine de comando do Discovery, e vistos através das cámaras instaladas a bordo do vaivém, os astronautas parecem bastante calmos para os momentos que estão a viver. Sabem que milhões de olhos estão postos neles e não poucas orações. Cuando ia a entrar para a cabine, um deles, Charles Camarda, empunhou um cartaz para uma das câmaras, onde dava um recado ao filho, para tomar conta da mãe. O astronauta japonés, Soichi Noguchi, copiou a ideia e mostrou outro cartaz que dizia, “fui almoçar”.

Como diz um dos dos engenheiros, os astronautas costumam disfraçar o nervosismo com piádas. Algumas não tem graça nenhuma, mas “a gente ri-se de qualquer maneira para que eles se sintam bem”.

Faltam dois minutos para a saida e de repente o silencio da sala é interrompido pela voz do director de lançamento, Mike Leinbach, que se dirige diretamente à tripulação, mas com o microfone aberto para que os jornalistas não percam um pormenor.

"A nossa longa espera está a chegar o fim. Em nome de milhões de pessoas que acreditam profundamente no que estamos a fazer, boa sorte e que Deus os acompanhe”, disse, rematando a mensagem com a expressão que é já uma tradição desde o primeiro lançamento espacial em 1961.

E começou a reta final. “Cinco, quatro, tres, dois, um... lançamento”.

Primeiro não se ouviu nada. Foi como se a potencia dos motores tivesse engolido o som à medida que as chamas saiam dos reatores e se transformavam numa imensa nuvem que rodeou a torre de lançamento. E depois, a pouco e pouco um inmenso rugido, seco, começou a ser escutado à medida que o Discovery se erguia lentamente na plataforma 39-A.

A pouco e pouco foi conquistando metro a metro o espaço e começou a desenhar no céu o enorme arco de fumo. Os vidros do centro de lançamento tremiam, apesar da distancia, mas os olhos de todos estavam fixados nos ecrãs. Pelos autofalantes apenas surgia a voz do controlador. “10 segundos, tudo bem a bordo. 20 segundos, tudo normal. 30 segundos, lançamento normal. 40 segundos, estão a 15 milhas de altitude, tudo bem. 50 segundos, estão no arco perfeito para entrar em órbita. 60 segundos, cumbustivel na metade, tudo bem.” Apesar do ar condiconado, houve engenheiros que secaram o suor com pequenas toalhinhas.

É que, como diria mais tarde o subdirector do programa espacial, Wayne Hale, “muito pouca coisa na vida tem uma garantia de 100 por cento, e na vida espacial essa percentagem é muito menor ainda”.

Os técnicos só começaram a respirar normalmente uns 2 minutos e meio depois do lançamento, cuando o tanque de combustivel principal, esse enorme barril cor de laranja pegado ao bojo do Discovery, se desprendeu e perdeu-se no espaço. É a unica parte não recuperável do vaivém.

A separação foi seguida pela televisão graças a uma nova cámara instalada no tanque, que faz parte das 1,200 recomendações feitas pela comissão de inquérito do desastre do Columbia. São imagens espactaculares nunca vistas. “Incrivel, não é?”, disse o astronauta David Wolf, que já foi tres vezes ao espaço e foi um dos especialistas que seguiu o lançamento desde o centro de controle.

Foram momentos de emoção. “Meu Deus, conseguimos”, disse um técnico para outro, como que soltando uma carga de tensão há muito acumulada. E é compreensivel, há dois dias que os técnicos da NASA andavam a ser cautelosos nos pronósticos e opiniões. O lançamento foi cancelado a meados do mês quando um dos quatro sensores de combustivel do Discovery deixou misteriosamente de funcionar. Até hoje os especialistas não sabem o que aconteceu, mas decidiram ir adiante com o lançamento porque o problema não era sério.

"Aqui não vai haver festas até que eles não voltem”, assegurou Griffin. “Agora temos muito trabalho, muito trabalho e pouco tempo para conversas”, acrescentou.

É que como diz a t-shirte mais vendida na loja de recordações do Centro Espacial Kennedy, "o fracasso não é uma opção".


Rui Ferreira, no Centro Espacial Kennedy, Florida
O Independente

27 julho 2005

Miami y Tallahasee intercambian acusaciones

K. RODRIGUEZ y R. FERREIRA
El Nuevo Herald

La responsabilidad por el fraude en los certificados de maestros continúa en el misterio. La existencia de unos 106 maestros en el sistema escolar de Miami-Dade sin la documentación apropiada para ejercer la actividad docente parece ser un misterio.

Es lo que se desprende del intercambio de acusaciones entre el distrito escolar y las autoridades educacionales del estado.

En el condado, no hubo vacilaciones. "En estos casos, la falla en detectar el fraude estuvo en Tallahassee, no en Miami-Dade'', declaró tajantemente el portavoz del sistema escolar, Joseph García.

En la capital del estado, la portavoz del Departamento de Educación de la Florida (DEO), Melanie Etters, afirmó a El Nuevo Herald que "ése es un problema del distrito escolar local, independientemente de los mecanismos que tengamos acá arriba''.

García trajo a colación que el fraude ocurrió en los años 2002 y 2003, durante la admi- nistración del superintendente Merrett Stierheim, y en esa oportunidad no existía "un procedimiento formal'' para verificar credenciales académicas de los maestros.

La semana pasada, la fiscal estatal para el sur de la Florida reveló los resultados de las investigaciones de un jurado de instrucción en las que salió a relucir que más de un centenar de maestros del sistema escolar del condado tiene certificados de enseñanza falsos.

El Inspector General del sistema de enseñanza, Herbert Cousins, confirmó recientemente a El Nuevo Herald que ascienden a 106 entre maestros y empleados los abarcados por la investigación.

La lista confidencial con los nombres está en manos del superintendente, Rudolph F. Crew, quien ha iniciado las investigaciones pertinentes.

Según el jurado de instrucción, William McCoggle, un ex profesor de Educación Física durante 22 años, se dedicaba a vender créditos falsos para la certificación y recertificacion de las licencias para ejercer la docencia en el condado.

Para ello creó una empresa fantasma, MOTET, sin instalaciones, que se dedicaba a emitir esos certificados falsos con la asistencia del East Oklahoma State College, lo cual le daba un carácter legítimo a esos créditos de asistencia a hipotéticos cursos de capacitación, que eran cobrados a $755 por cada tres horas. En total, McCoggle se embolsilló unos $250,000.

En esa investigación, las autoridades encontraron un caso más escabroso, el de James Mayors, de 25 años, quien lo falsificó todo: su licenciatura, la maestría y el doctorado, título que le permitía recibir un mayor salario.

Este vez, lo que pasó inadvertido por las autoridades locales y estatales fue descubierto en el condado Broward, cuando una empleada del sistema, al examinar los documentos, notó que los tres títulos habían sido otorgados en un período de tres meses en el 2002.

"Nos engañó. Pero su deficiente desempeño en las aulas fue detectado rápidamente, y él dejó nuestras escuelas poco después'', señaló García.

Según Etters, "él presentó un diploma de la Universidad Estatal de la Florida que parecía muy convincente''.

Sin embargo, el documento era falso y esto ha levantado otro tipo de preocupaciones entre los observadores del sistema escolar.

"Si son 106 en el sur de la Florida, no quiero imaginarme cómo será en el resto del estado'', apuntó la ex miembro de la Junta Escolar Manti Sabatés Morse.

Por lo pronto, El Nuevo Herald supo que además de las conclusiones del jurado de instrucción, hay una investigación a nivel estatal que tiene ramificaciones federales.

Según el Inspector General, no todas las personas bajo escrutinio son maestros, aunque sí representan la mayoría.

En su opinión, los resultados de esta investigación del jurado de instrucción constituyen "la primera fase'' de un proceso que aún no ha terminado.

A su vez, el portavoz del sistema, señaló que el distrito escolar no ha decidido aún qué consecuencias van a enfrentar estas personas.

"Estas personas tienen derecho a una investigación justa, tenemos que estudiar las pruebas y determinar si en realidad hicieron algo inapropiado. No podemos especular en estos momentos'', añadió García.

De momento, estos maestros no están sujetos a un proceso disciplinario. Pero, si las indagaciones del sistema dan resultados serios y graves, los maestros pudieran encarar cargos criminales.

¿Pero cómo fue posible todo esto? La razón no es fácil de determinar.

Un alto ex funcionario del sistema que habló en calidad de anonimato, explicó que hace dos años el sistema escolar detectó la mentira de Majors.

Sin embargo, éste renunció antes que el distrito pudiera tomar acciones contra él.

"Nos dimos cuenta de que era un mal actor al instante'', dijo la fuente sin dar mayores detalles, quien manifestó sorpresa por el caso de McCoggle.

"Los documentos deben ser originales. Algo pasó ahí, pero no sé qué pudo ser'', enfatizó la fuente.

Aunque este fraude ocurrió antes de la llegada de Crew, la fuente criticó la disminución de personal en el departamento de recursos humanos a la llegada del actual superintendente.

"Para ahorrar dinero, [Crew] ha eliminado posiciones y este distrito tiene una enorme entrada de aplicaciones que revisar'', expresó.

Las autoridades escolares aseguran que, sin estar plasmada formalmente en un documento, está en vigor una serie de procedimientos que harían muy difícil que se repitiera una situación similar.

"Estamos chequeando cuidadosamente si las hojas de papel de las transcripciones tienen marcas de agua. Y si el sobre en que las envían viene convenientemente sellado'', precisó García.

22 julho 2005

A prisión dos pilotos acusados de ebriedad antes de despegar

RUI FERREIRA / El Nuevo Herald

Los dos pilotos de una aerolínea comercial que en el año 2002 fueron encontrados ebrios a punto de despegar un Airbus A319, fueron sentenciados ayer por un juez estatal en Miami a penas de cárcel de cinco y dos años y medio.

En una audiencia de poco más de dos horas, el piloto Thomas Cloyd, de 47 años, residente de Arizona, fue sentenciado a cinco años de prisión, mientras su copiloto, Christopher Hughes, de 44, residente de Texas, recibió una sentencia de dos años y medio, un año y medio bajo control comunitario y un año de libertad condicional, además de 250 horas de trabajo comunitario y una multa de $5,000.

Al explicar su decisión, el juez David H. Young dijo claramente que no tenía ''la más mínima simpatía'' por Cloyd, ya que había terminado un período de libertad bajo palabra cuatro meses antes del incidente, precisamente por haber sido encontrado al timón de un auto en estado de embriaguez.

Sin embargo, aclaró que tuvo en cuenta los ''serios'' esfuerzos de Hughes por curarse el alcoholismo.

Aun así, les recordó: ``Ustedes pudieron parar todo esto, pudieron no subirse al avión, pero escogieron no hacerlo porque pensaban que eran mejores que nadie''.

Los dos pilotos fueron arrestados el 22 de julio del 2002 dentro de la cabina del aparato por policías del condado Miami-Dade, después que personal de tierra y asistentes de bordo se quejaron que ambos olían a alcohol.

Las investigaciones de rigor concluyeron que Cloyd y Hughes gastaron $122 y consumieron siete vasos de cerveza de 34 onzas y siete de 16 onzas durante las seis horas que permanecieron en un bar en Coconut Grove, cuando en la cena habían ya consumido vino y martinis.

Ambos permanecieron en el bar hasta las 4 a.m. ingiriendo bebidas alcohólicas sabiendo que debían asumir el mando del aparato de la aerolínea American West a las 10:30 a.m., o sea, en menos de las ocho horas reglamentarias previas a un vuelo durante las cuales la tripulación no puede ingerir licor.

Los primeras análisis de sangre revelaron que los pilotos tenían niveles de alcohol superiores al 0.08 por ciento permitido en la Florida.

El 8 de junio, un jurado los halló culpables de pilotear una aeronave en estado de embriaguez. La defensa argumentó que el Airbus A319 nunca estuvo realmente bajo el control de los pilotos porque en el momento del arresto las turbinas estaban apagadas y el aparato iba a comenzar a ser remolcado hacia la pista de despegue.

El juez Young dijo que lo sucedido era ''un crimen horrendo y despreciable'', por lo cual no podía ser complaciente con los acusados.

Sin embargo, en relación al copiloto, el magistrado aseguró que tuvo en cuenta que había hecho 'serios esfuerzos' por recuperarse de su problema de alcoholismo.

''Creo que este es un aspecto en el cual ha influido mucho su esposa y sus hijos, le ha servido de apoyo y estímulo en sus esfuerzos de recuperación'', indicó el juez.

Durante los argumentos finales de su abogado y escuchando a su esposa implorar al juez, Hughes se echó a llorar. El juez no hizo mención al hecho, pero le advirtió que ``sería censurable si piensa que esta sentencia no es justa''.

Sobre Cloyd, el juez Young fue mucho más duro y no tuvo contemplaciones. ``En relación a usted, todavía no entiendo cómo lo dejó pagar la cuenta [refiriéndose a Hughes], pero lo más importante es que usted tiene un historial de violencia doméstica, ha sido apresado varias veces manejando en estado de embriaguez y todo esto tiene un final: lo condeno a cinco años de cárcel''.

Cloyd no movió un músculo del rostro. Ambos ex pilotos fueron escoltados fuera de la sala con las esposas puestas.

Los respectivos abogados defensores no quisieron comentar sobre la sentencia, pero cuando los periodistas le preguntaron a la esposa de Cloyd, Debbie, qué pensaba de lo sucedido, ella sólo respondió: ``¿Ya ustedes no han tenido suficiente?''.

21 julho 2005

¿Qué ocurre en la Junta Escolar?

En referencia a los artículos de Rui Ferreira sobre el superintendente Dr. Rudolph Crew y la Junta Escolar [ver Se disparan contratos escolares sin licitación, Dos miembros de la Junta habrían violado la ley Sunshine, Presentan una fuerte queja contra el superintendente escolar y Admiten existencia de contratos sin licitación, del 12, 13, 14 y 16 de julio] quiero decir que, si es verdad que el doctor Crew habla de sí mismo como ''el negro esto o lo otro'', entonces el doctor Crew tiene serios problemas de inseguridad.

Pero eso no me molesta. Lo que de verdad me preocupa es que, de ser cierto, el doctor Crew está despertando tensiones raciales en esta comunidad que estaban durmientes. SALAD ya está pidiendo explicaciones. El resto, con expresiones omitidas, me recuerda a dictadores como Fidel Castro. El político que mejor usó the race card y la explotó al máximo, con tremendo éxito, fue Arthur Teele. A lo mejor el Dr. Crew debiera prestar mucha atención a cómo Teele ha terminado.

También el señor Ferreira reportó sobre los contratos sin licitación que el doctor Crew otorgó a la esposa del jefe de la policía de Miami, entre otros. Conociendo esto, la Junta Escolar le otorgó un bono de $45,000. Aparte de la casa que le compraron. El doctor Crew es el mejor pagado en su posición en toda la nación. En mi opinión, la Junta Escolar no está haciendo el trabajo para el cual fue electa.

Guillermo J. Munder

Confuso contrato en oficina del superintendente

RUI FERREIRA / El Nuevo Herald

El sistema escolar contrató a un recaudador de fondos sin experiencia de trabajo en el ámbito escolar, y cuando se dio cuenta de que éste no podía cumplir la tarea, le cambió las responsabilidades en un proceso que observadores y funcionarios del sistema han calificado de poco claro.

El Comité de Contratación de Servicios Profesionales del distrito de Miami-Dade aprobó, el pasado 11 de marzo, la contratación por dos meses y por $25,000 de James W. Bender, un gestor financiero con experiencia de mercadeo, con el objetivo de que organizara una masiva recaudación de fondos para subvencionar el programa de la Escuela de Verano. El plan era conseguir $40 millones.

El jefe de finanzas del distrito, Martin A. Berkowitz, presentó a Bender como una persona con "una experiencia sustancial en recaudar dinero, pero no necesariamente en la arena educacional".

Agregó que había tenido éxito en recaudar dinero en Nueva Jersey y en la Florida para los refugios de desamparados, y "posee las conexiones suficientes en el condado".

"La razón para que se le otorgue esta exención [no hacer una licitación] es realmente una necesidad de tiempo. Si nos sentamos aquí y lanzamos [a la calle] una licitación o hacemos el intento de abrir al público la participación en este proceso de búsqueda, lo más probable es que lleve más tiempo del que disponemos para conseguir el dinero y la escuela de verano se habrá ya acabado cuando consigamos a alguien", explicó Berkowitz.

Berkowitz aclaró que no aplicaría penalidades aunque el contratado no cumpliera con el trabajo porque "se trata de servicios personales y el distrito está pagando por su tiempo".

Cuestionado por algunos de los miembros del comité, el jefe financiero del distrito insistió que la contratación "no era una cuestión de características particulares" por parte de Bender sino "un problema de tiempo".

Pero pocos días después de que Berkowitz defendiera apasionadamente en el comité la contratación de Bender, al presentarlo como la única persona capaz de poder recaudar los $40 millones en tan poco espacio de tiempo, el jefe financiero llegó a la conclusión de que el contratado no podía realizar la tarea.

''El jefe de finanzas del distrito determinó casi inmediatamente [después de la reunión del 6 de julio] que era irreal esperar que el distrito pudiera recaudar fondos para su programa de escuelas de verano en los dos meses antes del comienzo del curso de verano'', declaró la semana pasada a El Nuevo Herald el portavoz del sistema escolar, Joseph García.

No está claro qué llevó a Berkowitz a dar un giro de 180 grados en pocos días y por qué no se dio cuenta antes de que Bender no podía recoger esos fondos, pues el director financiero del distrito no devolvió las llamadas de El Nuevo Herald y el portavoz tampoco lo aclaró. Ayer, García envió un correo electrónico a El Nuevo Herald reiterando que la contratación de Bender fue ''bajo la autoridad conferida al superintendente'', y el contrato ''no debía ir a la Junta'' Escolar. Bander trabajó en la oficina delsuperintendente, Rudolph F. Crew.

Pero la cuestión estriba, señalaron fuentes de la oficina del superintendente, en que en vez de congelar el contrato de Bender, Berkowitz decidió orientar su trabajo hacia otra área que no fue discutida en el comité de contrataciones.

Según García, Berkowitz ''instruyó al Sr. Bender para que trabajara en un plan de desarrollo del distrito y específicamente la recaudación de fondos para la Academia de Padres'', una entidad escolar asociada con la iniciativa privada para promover una mayor relación de los padres con las escuelas de sus hijos.

No obstante, aunque el contrato de Bender se extendió del 14 de marzo al 13 de mayo, tampoco se recaudó dinero sino esperanzas, como admitió el portavoz escolar.
''El Sr. Bender completó los parámetros de un futuro plan de desarrollo basado en su revisión de la actual recaudación de fondos del distrito. Adicionalmente, inició los contactos con un determinado número de posibles donantes para la Academia de Padres, los cuales creemos que resulten en donaciones'', manifestó García.
Según el presidente de la Junta Escolar, Frank Bolaños, lo único claro en esto, es lo poco claro que está. ''La impresión que recibí, basada en una respuesta [que Barkowitz dio a la miembro de la junta] Martha Pérez, es que allí no hubo mucha información. Le faltó claridad'', dijo Bolaños.

16 julho 2005

Se despide el editor de El Nuevo Herald y The Miami Herald

RUI FERREIRA / El Nuevo Herald

Hasta luego, colega de noches de elecciones, de noches de huracán, de noches de premios; y es que Alberto quiere que lo recuerden por su pasión por el periodismo y su respeto hacia los que han trabajado a su lado.

Ayer, al despedirse de editores, reporteros y otros empleados de Miami Herald Publishing Company, Alberto Ibargüen, quien fue hasta ayer el editor de El Nuevo Herald y The Miami Herald, no pudo dejar de mostrarse conmovido por los 10 años que pasó en esta casa.

''Los voy a extrañar'', confesó a unos 100 empleados congregados a su alrededor.

Poco después, en su última entrevista como editor antes de cerrar la puerta de su oficina, ya vacía de libros, papeles y cuadros, Alberto, como siempre le ha gustado que lo llamen, dijo que quiere ser recordado al timón de esta compañía ``como alguien que siempre fue respetuoso del lector y del empleado. Como alguien que quiere al periodismo por lo que representa para la comunidad, y por la defensa de la libertad de expresión en la cual cree con fervor''.

''He publicado muchas cosas con las cuales no estoy de acuerdo, pero absolutamente hay que defender el derecho a decirlo, y hay que defender el derecho del periodista a escribir las verdades que encuentra'', precisó.

En sus 10 años en la oficina frente a la Bahía de Biscayne, hubo momentos malos y buenos, admitió.

Los mejores fueron ``estar en el escenario en un museo en Madrid recibiendo el premio Ortega y Gasset, y ver cómo le agradecían a Carlos Castañeda lo que había hecho, y recibiendo el reconocimiento del mundo hispanoparlante por la calidad de un periódico que yo había reinventado''.

Y ''el día en que la redacción de The Miami Herald me pidió que fuera con el subdirector a recibir el Pulitzer'', y ``el día en que me confirmaron que por primera vez, en varias décadas, esta compañía había vuelto a ser la subsidiaria más rentable de Knight Ridder''.

¿Los momentos más difíciles?

''Cuando me di cuenta de que habíamos publicado algo que no era cierto y que la corrección solamente aclaraba los hechos, pero no sanaba el daño que se puede hacer publicando algo que no es cierto'', dijo.

A Alberto le sucede Jesús, Jesús Díaz, el joven ejecutivo que hasta ayer fue el gerente general de la compañía. Para él, el espacio dejado por su antecesor es un reto fascinante.

''Sustituir a Alberto es un gran honor, como también es un gran honor poder seguir trabajando con el equipo que él formó en El Nuevo Herald y The Miami Herald'', declaró Díaz.

Alberto asume la próxima semana la presidencia de la Fundación Knight. ¡Felicidades!

15 julho 2005

Admiten existencia de contratos sin licitación

RUI FERREIRA / El Nuevo Herald

La oficina del superintendente escolar, Rudolph Crew, reconoció recientemente que hubo 40 contratos otorgados sin licitación pública, pero sostuvo que éstos representan casi el 3 por ciento de los $189 millones adjudicados en el último año.

''No hay duda de que [se adjudicaron esos contratos sin licitaciones]; la cuestión es que son pequeños, el promedio no pasa de $25,000'', dijo el jueves el portavoz del sistema escolar, Joseph García.

En comparación, el pasado año fiscal se entregaron contratos sin licitación por unos $3 millones de un total de $200 millones. Esto significa un porcentaje del 1.5, casi la mitad de la cifra de este último año.

El pasado martes, El Nuevo Herald reveló que esos contratos abarcaron los servicios de abogados, conferencistas y de seguridad, el entrenamiento de personal y el manejo de recursos, entre otros. Para aprobarlos se esgrimieron argumentos que fueron desde la urgencia de la adquisición del servicio hasta el hecho de que nadie más puede prestarlo.

Esta forma de trabajar, supo El Nuevo Herald de dos fuentes autorizadas, parece ser el resultado de la necesidad del superintendente de lograr los objetivos que se propuso en su mandato. De hecho, en las minutas de las reuniones del comité de contratación, se precisa, en letras destacadas, que cada una de las adjudicaciones se inserta en ``los objetivos y las metas del superintendente para 2004/2005''.

''Los objetivos mencionados [en el artículo] son las tres metas que el superintendente definió cuando llegó, en el sentido de elevar los logros de todos los estudiantes, eliminar las escuelas de bajo rendimiento y mejorar el negocio y las prácticas constructivas'', dijo el portavoz.

No obstante, ninguna de esas contrataciones fue ilegal. Hay exenciones que la ley permite. El Comité de Contratación de Servicios Profesionales del distrito es el que recibe las solicitudes para eximir los contratos de licitación, y éste, a su vez, recomienda a la Junta Escolar que apruebe esos contratos.

En términos prácticos, la Junta no tiene mucho que decir en esto, pues se limita a aprobar los contratos sin grandes debates, acatando las recomendaciones del Comité, cuyas minutas demuestran que en él tampoco hay mucho debate o se indagan alternativas a los receptores escogidos para los contratos.

Uno de esos contratos, por $5.3 millones, fue entregado a la editorial Scholastic, representada en el sur de la Florida por Edward Arza, hermano de Ralph Arza, ex maestro del condado devenido legislador estatal con amplio poder de decisión en temas escolares.

García no cuestionó el monto del contrato ni a quién fue adjudicado, pero sí enfatizó que el comité de contrataciones sólo estaba obligado a decidir sobre si sacaba a licitación pública o no unos $1.36 millones de ese contrato, no el total.

El portavoz agregó que ''no está obligado por la ley a ser sometido a licitación por ser material educacional'', que fue adquirido ``con un 25 por ciento de descuento''.

El portavoz rechazó que la adjudicación del contrato tuviera relación con los hermanos Arza, pues Scholastic fue escogida por razones técnicas. Otro contrato entregado sin licitación fue dado a una empresa de West Palm Beach para realizar ''prácticas'' en escuelas públicas.

Aunque la documentación que acompañó el proceso de adjudicación de los 40 contratos, a la cual El Nuevo Herald tuvo acceso, define claramente que se trata de ejercicios para casos de ''incendio'' y ''sin la participación de los alumnos'', García indicó telefónicamente que se trató más bien de un ejercicio de ''protección'' de las escuelas.

''Es para simular emergencias, al estilo de la tragedia de Columbine. Es un ejercicio para averiguar cómo los elementos que tienen que responder ante una emergencia --policía y bomberos-- van a reaccionar'', adujo el portavoz. Dado esto, añadió, está en duda si los alumnos participarán. ''Aún no han tomado una decisión'', afirmó García.

14 julho 2005

Presentan una fuerte queja contra el superintendente escolar

RUI FERREIRA / El Nuevo Herald

El superintendente escolar, Rudolph F. Crew, fue acusado ayer de discriminar, maltratar e insultar a una antigua subordinada suya, en una queja presentada a niveles estatal y federal que pudiera convertirse en una caja de pandora.

Mercedes Toural, la ex vicesuperintendente, formuló la acusación, en la cual sostuvo que Crew desarrolló en los últimos meses ''un patrón concertado de discriminación y un tratamiento diferente'' hacia ella.

''El superintendente violó mis derechos y me trató diferente a mi homólogo afroamericano'', expresó Toural en un memorando enviado a los miembros de la Junta Escolar en el que comunica lo que calificó de ''último gesto oficial'' antes de su jubilación ayer.

En un documento anexo --que no circuló en la Junta y al cual El Nuevo Herald tuvo acceso-- llamado formulario de queja del empleado, Toural hace alegatos muy precisos y duros contra el superintendente.

''En diversas ocasiones el doctor Crew usó palabrotas y un lenguaje inapropiado hacia mi persona y otras mujeres en mi presencia. Me gritó y le gritó a otras dos administradoras después de una reunión de la Junta Escolar, y mirándome directamente a los ojos repitió: ``F... you, f... you'', ''si esto sucede de nuevo, pondré su c... en la calle'', dijo Toural en la queja.

El incidente que ella menciona se produjo en septiembre del 2004, al finalizar una reunión de la Junta, cuando Crew ''nos convocó de mala manera a su oficina a mí, a [la vicesuperintendente] Ofelia San Pedro y a [la superintendente asociada] Willa Young y dijo eso mirándome a los ojos. Ofelia se echó a llorar'', explicó Toural a El Nuevo Herald.

Ayer, el portavoz del distrito escolar, Joseph García, dijo que no estaba al tanto de ese incidente, pero añadió que no podía comentar detalles del caso de Toural porque ``hay una investigación en curso''.

''Lo único que podemos decir es que el superintendente aboga fuertemente por la diversidad en cada nivel, y su equipo de trabajo refleja esa fuerte creencia'', indicó García.

El portavoz rechazó cualquier idea de discriminación en la oficina del superintendente, y recordó que su equipo de trabajo cuenta con 37 personas, de las cuales el 51 por ciento es hispano.

Su gabinete de 13 personas incluye siete hombres y seis mujeres. Cinco son anglos, cuatro son afroamericanos y cuatro hispanos, recordó García.

''Esta noche misma [ayer], Lourdes Rovira fue promovida a superintendente asistente, además hubo otros dos nombramientos de hispanos'', añadió.

La queja de Toural se produjo semanas después que la Liga Hispanoamericana contra la Discriminación (SALAD) envió una carta a Crew, cuestionando la poca presencia de hispanos en su gabinete y en altos cargos.

''Tenemos preocupación por la baja representación de hispanos en puestos claves dentro del sistema escolar, y sobre todo a los niveles que el nuevo superintendente quiere llegar, con un declive del 13 por ciento'', afirmó Osvaldo Soto, presidente de SALAD sin especificar de dónde salieron estas estadísticas.

En ese entonces, el superintendente dijo que ``el 46 por ciento de las promociones en la reciente reorganización fue de hispanos''.

En la queja presentada ante la Oficina de Derechos Civiles de la Junta Escolar, la Comisión Federal de Igualdad en el Empleo y la Comisión de los Derechos Humanos de la Florida, Toural explicó que en una ocasión ``después de pedirme que hiciera un plan de acción que lidiara con las necesidades académicas del segundo grupo de escuelas de bajo rendimiento [...] el Sr. Crew me preguntó por qué lo había hecho, y los tiró sobre la mesa sin examinarlo''.

En relación al presunto tratamiento diferente que el superintendente dio a Toural en comparación con su homólogo Irving Hamer, ella afirmó que Crew entregó a ambos memorandos idénticos cuestionando el trabajo de los dos.

Pero ``los ejemplos de un trabajo deficiente presentados por el Sr. Crew estaban todos relacionados con el Sr. Hamer. Ninguno se relacionaba con mis áreas de responsabilidad. [Crew] me dio 30 días para resolver los problemas que no eran míos y [además] me amenazó con despedirme''.

''Yo le contesté por escrito que las áreas de incompetencia mencionadas no eran mías'', pero ''mi respuesta no fue aceptada por el superintendente'', agregó la ex funcionaria escolar.

Hamer fue hasta hace pocas semanas era vice superintendente del sistema escolar y fue traido de Nueva York por Crew.

Toural se jubiló ayer tras 35 años en el sistema escolar de Miami-Dade, retroactiva al 1ro. de julio. Cuestionada por El Nuevo Herald por qué no se quejó antes, ella respondió que se encontraba mal emocionalmente, con la presion alta, y su médico le aconsejó que se calmara. Toural ha estado con licencia médica desde octubre del 2004.

Pero ``como me iba a retirar y sigo escuchando las quejas de las personas dentro del sistema, me dije que alguien tiene salir en público con esto''.

También, argumentó, era muy difícil lograr una solución a una queja de esa naturaleza. ''¿Quién es el jefe del superintendente? El mismo. ¿Crew se va a castigar a sí mismo? Por supuesto que no. [El sistema escolar] como está diseñado no responde a este tipo de quejas, y mucho menos a este nivel. De hecho no creo que mi queja vaya muy lejos, van seguramente a argumentar que no está lo suficientemente fundamentada'', dijo.

Pero esta queja de Toural no ha sido la única. Anteriormente tuvieron un oído receptivo en el sistema cuando la Oficina de Derechos Civiles marcó una sesión de entrenamiento sobre discriminación para el superintendente y su gabinete. Sólo que ''fue cancelada sin previo aviso o razón'', dijo Toural en el memorando enviado a la Junta.

En el documento anexo a la queja, Toural revela que Crew presuntamente se refiere a sí mismo como ''el superintendente negro'' o ''el hombre negro'', y en diversas ocasiones se ha dedicado a sermonear a sus subordinados sobre problemas raciales.

Además, ``el superintendente me trataba de manera diferente a los hombres del sistema [...] estuve presente en muchas reuniones y él nunca los insultó o humilló''.

13 julho 2005

Dos miembros de la Junta habrían violado la ley

RUI FERREIRA / El Nuevo Herald

Una declaración política hecha pública el domingo por dos miembros de la Junta Escolar de Miami-Dade, pudiera constituir una violación de la ley Sunshine, señalaron especialistas.

De hecho, El Nuevo Herald supo ayer que la fiscalía estatal está sopesando el artículo de opinión publicado el domingo en The Miami Herald y escrito por los miembros de la Junta Ana Rivas Logan y Evelyn Langlieb Greer, para determinar si existe una posible violación de esa ley que prohíbe que ellos discutan entre sí temas que estén o vayan a ser puestos a su consideración pública.

El texto es una defensa de la contratación de personal para el sistema escolar a través de los méritos profesionales, como lo ha hecho el superintendente escolar, Rudolph F. Crew, en el primer año de su mandato, y no teniendo en cuenta el origen étnico del contratado.

El texto dice claramente en el último párrafo: ''Nos opondremos a cualquier esfuerzo de incluir cuotas étnicas en el sistema escolar'', una frase que, según dos abogados, es una violación de la mencionada ley, porque es un indicio previo de una postura que piensan sostener en el futuro, lo cual indica un acuerdo o confabulación.

Según el acápite 286.011 de los estatutos de la Florida, la ley es violada cuando dos o más miembros de una misma junta o comisión, donde tienen derecho a voto, discuten un determinado tema que tiene posibilidades de ser llevado a discusión a esa junta o comisión y sobre el cual tengan que votar.

En conversaciones separadas con El Nuevo Herald, Greer y Rivas Longa negaron que el artículo constituyera una violación de la ley Sunshine.

Según Greer, el texto no viola la legislación ya que el tema ''jamás'' será puesto a consideración de la Junta, sino que es una declaración sobre la ''política'' de contratación de individuos basada en sus méritos profesionales.

''La Junta nunca discutirá un tema diciendo que no debemos reclutar a gente basándose en sus méritos, por lo tanto nunca será puesto a su consideración. Es absurdo'', sostuvo Greer.

Por otro lado, Rivas Longa sostuvo básicamente lo mismo, pero enfatizó que se retiraría de una eventual votación sobre este tema si alguna vez es puesto a consideración de la Junta.

''Lo único que hicimos fue escribir una carta juntas, que no constituye una violación de la ley Sunshine'', pero ''en la remota posibilidad de que este tema sea llevado a discusión, yo diré públicamente que Evelyn y yo escribimos un artículo juntas y me retiraré de la votación'', señaló Rivas Longa.

Sin embargo, para dos abogados de Miami, aunque las autoras del texto pueden no haber tenido la intención de violar la ley Sunshine, el hecho es que el artículo de opinión puede ser interpretado como una violación, porque para escribirlo tuvieron que ponerse de acuerdo sobre el contenido y anunciaron una postura común ante un tema con posibilidades de ser puesto a consideración de la Junta.

''Diría que esto es un asunto perturbador. Los funcionarios electos deben ser más cuidadosos cuando hacen cosas fuera del escrutinio público. En este caso es bueno que haya un documento escrito y la gente lo puede ver. El problema es cómo llegaron [hasta el punto] en que lo escribieron, eso es lo perturbador'', dijo el abogado Ben Kuehne.

''Esto es una violación técnica de la ley, sin duda, porque la ley es clara cuando dice que todos los encuentros entre integrantes de cuerpos colegiados están abarcados por ella, y se aplica en cualquier discusión entre miembros [de juntas o comisiones] que tienen el poder de voto'', indicó el también abogado Luis Fernández.

11 julho 2005

Se disparan contratos escolares sin licitación

RUI FERREIRA / El Nuevo Herald

En el sistema escolar de Miami-Dade, la adjudicación de contratos sin sacarlos a licitación, una excepción a la regla, parece haberse convertido en la regla misma.

En menos de un año, se han otorgado unos 40 contratos sin recurrir al proceso de licitaciones públicas, y éstos incluyen la contratación de abogados, conferencistas y servicios de seguridad, el entrenamiento de personal y el manejo de recursos, entre otros.

Con argumentos que van desde la urgencia de la adquisición del servicio hasta el hecho de que nadie más puede prestarlo, las exenciones son pedidas al Comité de Contratación de Servicios Profesionales del distrito, el cual recomienda a la Junta Escolar la aprobación de dichos contratos.

En términos prácticos, la Junta Escolar no tiene mucho que decir en esto, limitándose a aprobar los contratos sin grandes discusiones, acatando las recomendaciones del referido comité, cuyas minutas, demuestran que en él tampoco se procesan muchas discusiones o se indagan alternativas a los otorgamientos de contratos.

Uno de los contratos, por ejemplo, fue entregado a una editora representada en el sur de la Florida por un familiar de un legislador estatal con un amplio poder de decisión sobre temas escolares.

El 27 de octubre pasado, el comité de contratación dio a la editorial Scholastic un contrato valorado en $5.3 millones para proveer a las escuelas de un sistema de enseñanza de lectura llamado Read 180.

Pese a que Read 180 no es el único sistema de enseñanza de lectura en el país, la directora administrativa de la División de Bibliotecas y Servicios Materiales, Christine Master, recomendó la adjudicación en una carta fechada el 20 de octubre por la sola razón de que Scholastic tiene ''experiencia'' en esos servicios.

Se trata del mayor contrato firmado por el sistema escolar en el último año para adquirir material didáctico.

El Nuevo Herald supo que el administrador de Scholastic para el sur de la Florida es Edward Arza, hermano del representante estatal Ralph Arza, un antiguo maestro del condado que se ha transformado en uno los políticos más influyentes en Tallahassee, y es presidente del comité PreK-12, vicepresidente del Consejo Educacional de la Florida y miembro del comité de asignación de fondos para la educación.

Esta semana, el representante aseguró que desconocía del contrato que beneficia a la empresa donde trabaja su hermano, y que no tuvo influencia alguna en su adjudicación.

''Para nada, yo no tengo nada que ver con las licitaciones en el condado Miami Dade; eso es un asunto de la Junta'', dijo Arza a El Nuevo Herald.

Según Louis J. García, portavoz del sistema escolar, el sistema Read 180 es un ''extraordinaria herramienta de enseñanza'', y por sus características ``es la recomendable para los planes de desarrollo de los currículos''.

''Es un producto que tiene un componente tecnológico y un mecanismo de búsqueda muy bien concebido'', añadió el portavoz.

En las minutas de la reunión del 27 de octubre, se consigna cómo los miembros del comité de contratación subrayaron que siendo Read 180 un material de instrucción escolar, el contrato podía ser otorgado sin licitación.

Según las regulaciones del sistema escolar, se puede dar un contrato sin licitación en algunos casos cuando los contratos son de menos de $10,000, y en otros cuando son de un monto inferior a $25,000. La legislación también permite excepciones para cifras superiores.

Esta forma de trabajar, supo El Nuevo Herald de dos fuentes autorizadas, parece ser el resultado directo de la necesidad del superintendente Rudolph F. Crew de lograr los objetivos que se propuso en su mandato. De hecho, en las minutas de las reuniones del comité de contratación, se precisa, en letras destacadas, que cada una de las adjudicaciones se inserta en ``los objetivos y las metas del superintendente para 2004/2005''.

Otro ejemplo de adjudicación sin licitación, también discutido en la reunión del 27 de octubre, fue la renovación del contrato de consultoría de Noreen L. Timoney, la esposa de John Timoney, el jefe policial de Miami.

En esa ocasión, el director administrativo de la división de Programas de Apoyo al Personal, Rafael Urrutia, enfatizó al comité ''que el doctor Rudolph F. Crew, superintendente de las escuelas, establece prioridades y metas para el distrito'' para justificar la renovación sin licitación del contrato de Timoney. Momentos después, por unanimidad, el comité recomendó a la Junta Escolar renovar el contrato sin mayores interrogantes.

Timoney estuvo contratada por el sistema escolar como consultora entre mediados de agosto y mediados de septiembre del 2004, período durante el cual le pagaron $24,000, y el contrato fue renovado entre el 9 de septiembre del 2004 y el 31 de enero de este año por $72,000. En total, el sistema pagó a la señora Timoney $96,000 por seis meses de trabajo.

Una suma parecida --$92,000-- se gastó en un contrato otorgado también sin licitación después que ''el superintendente pidió a su equipo de trabajo que creara un programa piloto de incentivos laborales para los empleados con funciones de supervisión durante el año fiscal 2005-2006'', explicó a la comisión el jefe de personal del distrito, Paul M. Cholak, según las minutas de la reunión.

Este contrato fue otorgado a una empresa de consultoría especializada en pagos de incentivos llamada Teacher Through Compensation (TEC), y duró tres meses.

Pero la adjudicación posiblemente más pintoresca fue los $18,000 otorgados para dos ejercicios en caso de incendio en las escuelas, con la peculiar característica de la ausencia de alumnos y maestros.

El 12 de enero, de nuevo con el argumento de cumplir los objetivos del superintendente, se entregó a una firma de West Palm Beach el contrato de $18,000 para realizar dos de esas prácticas. Según las minutas, ``el Sr. Hunkiar [dijo] que esa cifra esta basada en una tarifa de $200 la hora, incluidos los desplazamientos y materiales''.

Bien hechas las cuentas, son unos ejercicios bien largos: 90 horas en total, 45 cada uno.

Depresión tropical y onda tropical en el horizonte

RUI FERREIRA / El Nuevo Herald

Todavía latentes los efectos del paso del huracán Dennis por el Caribe y el norte de la Florida, ayer se formaron una depresión tropical y una onda tropical en el océano Atlántico las cuales tienen fuertes posibilidades de convertirse en huracanes.

De acuerdo con informaciones del Centro Nacional de Huracanes al cierre de esta edición, la depresión tropical 5 se encontraba unas 1,030 millas al este de las islas Barlovento, y se desplazaba hacia el oeste a unas 14 millas por hora, pero con tendencia a girar hacia el noroeste e incrementar la velocidad.

Por otro lado, los satélites del centro detectaron la formación de una onda tropical que se desplaza inmediatamente detrás, en el sureste del Caribe, a unas 7 millas por hora. La depresión es fuente de enormes chubascos y tempestades eléctricas.

El parte meteorológico indica que la depresión tropical número cinco tiene vientos máximos sostenidos de 35 millas por hora, y con la tendencia a fortalecerse pudiera ''convertirse en tormenta tropical'' al final del día de hoy.

Por otro lado, el huracán Dennis, que ahora es una depresión tropical con fuertes lluvias y que se mueve sobre el estado de Misisipí, dejó un rastro de por lo menos 29 muertos confirmados.

En Haití fallecieron 11 personas; en Cuba, 10, y en Florida, siete, entre ellas una familia que cayó a un río dentro de una camioneta y fue encontrada por la patrulla de carreteras ayer por la mañana. En Jamaica también hubo un muerto.

06 julho 2005

Plan de derribar primaria no encuentra resistencia

RUI FERREIRA / El Nuevo Herald

Unos 400 vecinos de una de las barriadas más pobres de Miami coincidieron anoche con las autoridades escolares en la necesidad de derribar y reconstruir nuevas instalaciones para acoger a unos 400 estudiantes de la escuela primaria Holmes.

''No nos diga que va a construir, sino díganos qué le va a poner dentro; eso no nos lo ha mostrado hasta ahora'', le dijo Bobby McGhee al superintendente escolar, Rudolph Crew, en la tercera y última reunión comunitaria del distrito escolar para discutir un polémico plan de posibles cambios y cierres en tres escuelas que han obtenido la peor calificación, una F. Las otras dos son las secundarias Miami Edison y Miami Central.

Crew escuchó el reclamo de McGhee en silencio, y cuando éste último terminó su intervención, largamente aplaudida, miró al techo del anfiteatro de la escuela y le contestó: ``Usted ha tocado la tecla más importante de todo este plan''.

Según el superintendente, la primaria está condenada irremediablemente a la demolición, porque sus instalaciones datan de hace más de 50 años y son inadecuadas para las necesidades de la enseñanza moderna.

Pero su demolición y la construcción de un nuevo inmueble deben ser acompañadas de la ''rectificación'' de una serie de vicios.

Entre ellos, citó el superintendente, se halla un programa de estudios ajeno a la realidad, la falta de modernos utensilios de estudios y una carencia de motivación de la comunidad hacia la escuela.

''Este no es un problema mío, es también de ustedes, que deben involucrarse más en los problemas académicos de sus hijos. Parte de este problema es la necesidad de que los padres sean parte de la escuela. Yo vine aquí a mostrarles lo que pienso hacer, no tengo dudas en construir una casa nueva, pero la participación de ustedes es capital. [Tras las primeras dos reuniones] hay mucha gente [en el distrito escolar] que se ha puesto a revisar sus ideas sobre estos planos'', dijo Crew.

Lo apacible de la reunión de ayer contrastó notablemente con la del día anterior en la Miami Edison, donde los asistentes no quisieron siquiera escuchar la palabra ''cierre'', fuera total o parcial, e increparon duramente a Crew sobre sus planes.

La primaria Holmes, en la esquina de la calle 67 con la avenida 12 del NW, en Liberty City, es un edificio lúgubre. El color más alegre es el gris de los tubos de acero que forman una virtual reja alrededor del inmueble que le da el aspecto de una cárcel.

En un recorrido por el interior, El Nuevo Herald constató cómo los baños están en un estado deplorable, las aulas no tienen luz directa porque las ventanas están tapiadas con placas de madera, no hay laboratorios y los pupitres son manifiestamente insuficientes para 400 alumnos.

La mayor parte de las intervenciones de anoche apoyaron los planes del superintendente, en parte porque la escuela adonde los alumnos serán enviados provisionalmente por dos años, la Lillie C. Evans, está apenas a milla y media del lugar.

Pero sus preocupaciones se centraron en que si la Lillie C. Evans, que alberga a unos 200 estudiantes, tiene capacidad para recibir a esos 400 más.

Además, también les preocupa situaciones de adaptabilidad del estudiantado, si los alumnos deciden quedarse allí y no quieren regresar a la nueva escuela y la situación de los niños discapacitados.

A todos Crew dijo que Lillie C. Evans está preparada para recibirlos, pero advirtió que quienes no quieran regresar a la nueva escuela tendrán que plantear su caso, el cual será considerado por las autoridades escolares.